terça-feira, 30 de junho de 2009

arrepio na espinha




Electrizante!

3 da manhã...chego em silêncio, estalo o pescoço e as costas, espreguiço o cansaço mortífero de uma noite qualquer, uma das muitas que acabam em branco, dado as doses de cafeína e bom humor. Leve de tudo menos de pensamentos, largo os sapatos um a um num movimento desenfreado de liberdade, cheguei ao meu sítio...caio no sofá, queda propositada e aliviante.


Fecho os olhos e permaneço, busco-te mais uma vez no maranhal de tudo. Encontro-te...abraço-te e não te quero largar, não quero nem vou. Acordo e encontro-te ainda abraçado a mim, do alto da tua omnipresença.


É um sonho que não acaba, quando somos felizes o sonho nunca acaba.


"Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Quase que não chegava
A tempo de me deliciar
Quase que não chegava
A horas de te abraçar
Quase que não recebia
A prenda prometida
Quase que não devia
Existir tal companhia
Não me lembras o céu
Nem nada que se pareça
Não me lembras a lua
Nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua
Tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua
Eu confesso não sai da cabeça
Se um beijo é quase perfeito
Perdidos num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der
O tempo a que temos direito"
(...)

(Donna Maria)

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Reividicações mundanas





Não sei como vim cá parar. Quando tenho algo para dizer a mim mesma venho sempre cá parar. Iniciar sessão..nova mensagem...e depois? Depois puxo o gatilho imaginário e desprende-se a bala do imediato - o que me surge agora, por entre o bater das teclas e as impressões digitais.

Não há fundamento, nem tem que haver...emerge um emaranhado de ideias que dava uma segunda Guernica, para um Picasso qualquer. Para mim dá apenas isto, a escrita. A escrita do que vem de mim para mim.

Na verdade, o tempo anda para aí a perguntar ao tempo quanto tempo o tempo tem, porque tudo gira a uma velocidade que quebra os ponteiros do relógio e desafia a gravidade. Os acontecimentos sucedem-se, as pessoas mudam, as circunstâncias estão em permanente mutação...e se dantes sabíamos que o amanhã pouco seria diferente do hoje, constatamos agora um hoje em tudo diferente do ontem e asseguradamente bem distante do amanhã.

Quer isto dizer que não há tempo para reflexões, mas sim para actos, quer sejam ou não com conta, peso e medida. É lá isto bom...tenho cá para mim que estamos feitos primatas, obrigados a agir por instinto, porque não há tempo para mais. Porque no amanhã, provavelmente, a razão que é o que nos distingue dos outros seres entrará em vias de extinção. E aí não há europeias, legislativas ou autárquicas que nos salvem. A campanha que todos devíamos fazer era a apelar ao tempo que nos dê tempo, para usarmos daquilo que somos. Porque estamos a ficar superlotados e não tarda caímos na bancarrota...e não há Deus que nos salve.

terça-feira, 12 de maio de 2009

no one else can make me feel the way you do...


quero te, mais do que nunca!

domingo, 10 de maio de 2009


SOMETIMES YOU CAN MAKE IT ON YOUR OWN




Será? será que estamos predestinados a algo ou alguém...? ou limita mo-nos a escolher entre o que, por uso ou fundamento parece ser o mais correcto?

Devemos nós acreditar que se seguirmos os instintos estamos a tomar a atitude certa ou desacreditar-mo nos por completo numa busca pelo caminho cujo ponto de chegada já conhecemos?

Quem dera que as coisas fossem apenas coisas, feitas de matéria, palpáveis, fáceis de manejar, estratégicas e banais. Mas não são, pelo menos as que realmente importam. É por isso que inventamos o destino, para nos desculparmos pelas inúmeras violações de racionalidade e por acreditarmos que temos uma função, que somos realmente importantes e que algures existe uma hora marcada e um momento que nos vai pôr à prova, que vai marcar a direcção do trilho a que chamamos vida.

Mas acreditar no destino é sonhar e quem não sonha não vive, limita-se a caminhar até ao fim, sem parar para ver...

collide