quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

nada é tudo


estranhamente bem, tão bem...


- não precisamos de quase nada para sermos felizes, aí está a mais pura das verdades.
Quando achamos que ter tudo (e tudo significa possíveis, impossíveis e companhia limitada)faz de nós campeões, melhores que o anterior e que o próximo, pontífices de um reino qualquer que nem reino se chama, felizes, por assim dizer (porque geralmente associamos o "ter o que queremos" ao conceito de felicidade) caímos em erro, como seres errantes que somos...porque felizes de verdade somos quando, em silêncio, nos sentimos bem, quando no meio de uma rua escura e sem trânsito a noite nos parece fantástica, quando a chuva não incomoda, quando o sol da manhã irradia tudo em redor, quando as músicas mais que batidas na compilação do ipod, parecem tocar pela primeira vez, feitinhas à nossa medida. É quando não há nada que nos demova, quando só queremos que seja assim para sempre (porque estamos sempre preocupados com o futuro, mania nossa). Tudo passa em instantes, mas aconteceram num tempo e num lugar e numa ocasião...foram nada ou quase nada, mas tudo...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009