terça-feira, 30 de junho de 2009

arrepio na espinha




Electrizante!

3 da manhã...chego em silêncio, estalo o pescoço e as costas, espreguiço o cansaço mortífero de uma noite qualquer, uma das muitas que acabam em branco, dado as doses de cafeína e bom humor. Leve de tudo menos de pensamentos, largo os sapatos um a um num movimento desenfreado de liberdade, cheguei ao meu sítio...caio no sofá, queda propositada e aliviante.


Fecho os olhos e permaneço, busco-te mais uma vez no maranhal de tudo. Encontro-te...abraço-te e não te quero largar, não quero nem vou. Acordo e encontro-te ainda abraçado a mim, do alto da tua omnipresença.


É um sonho que não acaba, quando somos felizes o sonho nunca acaba.


"Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Quase que não chegava
A tempo de me deliciar
Quase que não chegava
A horas de te abraçar
Quase que não recebia
A prenda prometida
Quase que não devia
Existir tal companhia
Não me lembras o céu
Nem nada que se pareça
Não me lembras a lua
Nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua
Tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua
Eu confesso não sai da cabeça
Se um beijo é quase perfeito
Perdidos num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der
O tempo a que temos direito"
(...)

(Donna Maria)