quinta-feira, 3 de julho de 2008

Um hoje repleto de amanhãs e vazio de ontens

Ao tempo que não te venho visitar...
Passo por ti, leio e releio e encosto no travesseiro o mar de ideias emaranhadas que não querem ser escritas, muito menos lidas. Quando bate a saudade, guardo-a na algibeira, quero tanto esta vida...quero mesmo, sabes ? Sim, tudo bem que às vezes me atormentas com devaneios e me pedes mais e mais e eu até tenho, até podia dar o impossível, mas não ! Deixa-me estar no meu balançado embriagado, no meu samba estridente, no meu transe musicado. Adoro, adoro...aqueles breves momentos fantasiosos em que violo a lei ( qual lei ? ) e sou livre, caminho ao som, ao sabor, ao toque e ao cheiro da felicidade e depois quando olho para trás ( quando olho ), solto uma gargalhada com um misto de nostalgia. E se me perguntares o que é....a minha resposta é uma só : Foi !
E aos poucos descubro que o passado nunca se enterra, nunca se modifica, é intocável e imortal, mas foi, não passa de passado, que nunca terá oportunidade de voltar a ser presente. Só quando deixamos entrar o " samba " no coração, é que os sentidos despertam em uníssono para um presente que é sempre mais fascinante.
Um hoje repleto de amanhãs e vazio de ontens...

2 comentários:

Anónimo disse...

o ontem morreu. vamos esqueçer e viver hoje o amanhã. amo te

Luisa Oliveira disse...

Leio-te e respiro - leio-te e volto a respirar, assim é que é.