domingo, 7 de setembro de 2008

(En)canta(-me)




Canta para mim,
Voz sussurrada
Em tons de rosa e carmim
Presenteia-me com os teus gestos sublimes
E deixa-me ficar assim...
Não te peço pompa,
Muito menos circunstância.
Quero apenas uma balada,
Que omita a distância-
Não puxes pelos acordes,
Não forçes o grito;
Segreda-me antes uma leve melodia
Que ilustre o infinito.
Chega de seriedade e rectidão,
Mostra-me que és feito de garra e coração
Aproxima-se a alvorada e com ela clamores de um novo dia...
Mas, dá-me só mais uma noite de sonhos e poesia
"Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora..."
Fica por hoje, não vás embora.
Patética, esta avidez de possessão
Não fosse o momento, imenso de ilusão.
Retarda a brevidade, prolonga a validade...
Dá me só mais um timbre de pura felicidade.
(tentativa de algo que se assemelhe com poesia, tenta-se...)

2 comentários:

paula maria disse...

"Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora..."
Fica por hoje, não vás embora.


Tambem poderei dizer/pensar isto?
(Interrogação de uma pseudo-apaixonada! Mas que estupidez :b )

Raquel gosto de te ler :D
Metro e meio de beijinhos *

Raquel Costa disse...

Paula'maria- Parece que já somos duas pseudo-apaixonadas e às vezes a estupidez sabe e faz bem :P

beijinho de metro*