terça-feira, 16 de dezembro de 2008

frágil...esta noite estou tão frágil...

Não consigo dormir...há demasiado peso a prender-me ao chão, a não deixar que o sono esqueça a angústia. É isso mesmo...angústia, está presa aqui dentro e não quer sair.
Eu quero dizer-te que estou bem, que não há nada que me perturbe, mas a verdade é que as coisas nunca são como nós queremos. Porque é que se somos livres, eu tenho que estar aqui e esperar...esperar incessantemente por uns escassos minutos em que te vejo de passagem e voltas onde pertences. Nunca te hei-de ter ao meu lado quando preciso. E isso, mesmo que penses que é pouco importante, faz todo o sentido. De cada vez que me deixas, mesmo que não olhe para trás a confirmar mais uma ausência por tempo indeterminado, sei-o...e custa mais do que andar à chuva sem resguardo, é sentir-me duplamente desprotegida. Por não te ter hoje, nem amanhã...talvez para a semana, ou depois, sempre depois...partir para ficar
E é ter-te assim, aos bocadinhos de cada vez. Há dias em que não se aguenta.
Quero-te por inteiro,
(sabes que passa, passa sempre)

2 comentários:

Susana Cândido disse...

Raquel como eu te percebo!
ly **

paula maria disse...

ontem senti o mesmo, e hoje tambem o vou sentir...Amanha, penso que vai passar. Mas a verdade é que sabe sempre a pouco, sabe a quase nada. Como eu te percebo, Raquel :)