sábado, 24 de janeiro de 2009

Na estrada da vida

Hoje apercebi-me mais concretamente de que vivemos a vida em permanente condução.
Uns precisam de mais, outros de menos lições, havendo também os que, porventura, preferem não aprender, porque se acham incapazes, esses são os fracos, os que não tentam porque temem errar, quando é no erro que está a maior das lições.
Depois há a sorte de apanhar um bom instrutor, de estudar afincadamente vírgulas e pontos finais...e ouvir o "está passado".
Quando pegas na vida, queres é acelerar, prego a fundo...velocidade máxima, limite, toca e foge.
E depois? Depois, por azar, porque calha, porque foi despiste, porque adormeceste a meio do caminho...bates. Doeu? Agora ergue-te, apanha os estilhaços e paga o estrago, isto é, se tiver arranjo. Como sair desta? Onde há uma entrada, há sempre uma saída...

Sempre que quiseres chegar ao destino, fá-lo com a consciência de que nem sempre há volta a dar, que a marcha atrás é recurso, que as mudanças são precisas, que o travão serve para casos de última instância e que o acelerador é só para os que também sabem abrandar na hora certa.

Na estrada da vida, o trânsito pode ser mais caótico e as viaturas mais heterogéneas...há mais perigos ainda e muito menos sinais, muito menos regras, muito menos código, muito mais auto-sabedoria, sentido de oportunidade, exigência.

Mas no fundo, quem sabe, sabe..
A questão é...alguém sabe?

1 comentário:

Anónimo disse...

como eu adoro os teus texto, pegas nas coisas mais básicas da vida e escreves! :) parece que faz parte d ti